A ação educacional abordou o tema “Processamento da Inovação”, com palestra ministrada pelo empreendedor público, entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais, fundador e diretor executivo da WeGov, André Rebelato Tamura.
Estiveram presentes ao evento a vice-corregedora-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Yeda Monteiro Athias; a superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo; o superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson Ferreira; a desembargadora Teresa Cristina da Cunha Peixoto; a desembargadora Kárin Emmerich; o desembargador Delvan Barcelos Júnior e o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJMG Carlos Márcio de Souza Macedo; o secretário de Governança e Gestão Estratégica (Segove), Guilherme Augusto Mendes do Valle, além de magistrados e diretores executivos do TJMG.
Para o 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Renato Dresch, a inovação não deve confrontar o que existe, mas contornar os obstáculos. “É importante que saibamos inovar, pois isso é absolutamente necessário. Assim como é necessário que todos entendam que a inovação não é para mudar o que existe, mas para melhorar o que existe. Essa é a sua finalidade. O tribunal já está se adequando, pois se o sistema de Justiça não abarcar a nova realidade, vai acabar caindo no esquecimento. Por isso, é muito importante esse encontro, com todos se movendo conjuntamente. Não podemos ficar alheios à tecnologia e precisamos incentivá-la e conduzi-la a nosso modo, da forma como percebemos o mundo e como percebemos o mundo jurídico, sobretudo”, afirmou o desembargador Renato Dresch.
O coordenador da UAILab, Rodrigo Martins Faria, disse que o encontro possibilitou maior troca de informações entre a alta direção da Corte mineira e seus líderes. “Nosso grande desafio é que precisamos aceitar a inovação e deixar as pessoas inovarem. Essa é a terceira etapa e, a partir de agora, o Café com Inovação vai ser dedicado, além da alta administração e dos superintendentes, aos diretores executivos e líderes, que são o pilar essencial na condução da instituição. A proposta hoje foi trazer a ideia de que a inovação é um processo que ocorre com as pessoas e para as pessoas. Elas são o motor essencial e o fator mais relevante no processo de inovação. O foco foi e continuará sendo mostrar para as pessoas que a inovação pode ocorrer em cada uma das diretorias e setores e que os líderes são essenciais para se permitir a inovação dentro da instituição”, disse Rodrigo Martins.
Processamento da inovação
O empreendedor André Tamura falou sobre a história das máquinas e da tecnologia, destacou as faces da inovação e mostrou como as máquinas mudaram ao longo do tempo e como tudo evoluiu bastante. Ele ressaltou, no entanto, que ainda existe um denominador comum de todas as épocas: o ser humano. “Inovação significa mudança, confiança, colaboração e transformação. As tecnologias mudam e evoluem, mas sempre lidaremos com as pessoas. Não existe inovação que não seja para as pessoas. Tudo que é novo ainda encontra muita resistência, mas precisamos entender e assimilar que as coisas podem ser feitas de forma diferente e, com isso, podem se tornar melhores e mais eficientes”, disse o palestrante.
André Tamura disse que é preciso processar e perceber o novo. “O grande desafio, principalmente em uma instituição como o Tribunal de Justiça, é transformar inovação em trabalho. Ela precisa de tempo, espaço e pessoas, mas é uma necessidade e não existe escolha hoje, além de seguir o fluxo e aprender a inovar”, ressaltou.
Uma das participantes do evento foi a diretora executiva de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep), Ana Paula Andrade Prosdocimi da Silva, que absorveu os conhecimentos passados com o objetivo de replicar entre os membros de sua equipe. “Hoje eu estive aqui como aluna e ouvi cada palavra com brilho nos olhos. Podemos fazer diferente o que já é realizado. Os diretores e gestores têm essa possibilidade de modificar realidades e impulsionar junto a suas equipes essas mudanças de paradigma", afirmou.
Ela enfatizou que a ideia é parar para pensar e se colocar ao lado da equipe para mudar as coisas. "Inovação pode ser muito simples. Não precisa de muitas tecnologias para acontecer. Basta que a gente se coloque a pensar em como fazer as coisas de uma forma melhor e quais as estratégias e pensamentos múltiplos compartilhados com outras pessoas podemos ter para sempre melhorar a nossa realidade”, concluiu a diretora.
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Fonte: TJMG